Aqui estamos nós, mais uma vez, caros leitores, para bater um papo sobre aquilo que nos une: nossa amada Piracicaba, suas tradições e, claro, aqueles eventos que fazem a cidade pulsar com ainda mais alegria. E hoje, o assunto não poderia ser outro senão a Festa das Nações, que se aproxima velozmente, programada para os dias 14 a 18 de maio de 2025 – um daqueles acontecimentos que misturam cultura, gastronomia e, acima de tudo, solidariedade.
A Festa das Nações não nasceu ontem. Esse ano será sua 40ª Edição. Ela é uma daquelas tradições que se enraizaram no calendário piracicabano, trazendo consigo não apenas a diversidade cultural, mas também um propósito nobre. Surgiu como uma parceria do Fundo de Solidariedade Piracicabana, com o Centro de Obras Sociais de Piracicaba, representantes de instituições beneficentes e o apoio de Secretarias Municipais da Prefeitura de Piracicaba, e, ao longo dos anos, transformou-se em algo ainda maior: uma grande festa do bem.
Os pavilhões coloridos, a música típica de cada país, mais de 15 representados no total, os pratos que nos transportam para outras terras… tudo isso já seria motivo suficiente para lotar o Recinto do Engenho Central. Mas o que realmente dá o tempero especial a essa festa é saber que, por trás de cada pastel árabe, cada lasanha, cada espetinho ou doce português, há uma causa beneficente.
Será que já paramos para pensar que, ao saborearmos um prato típico na Festa das Nações, estamos contribuindo para algo maior? Pois é! A festa é organizada por entidades assistenciais de Piracicaba, e toda a renda é revertida para projetos sociais. Já imaginou o que isso significa? Enquanto você se delicia com uma fatia de torta alemã ou um yakisoba, está ajudando a manter abrigos, asilos, creches e iniciativas que acolhem quem mais precisa. E não é só na comida que a magia acontece. Os shows, as danças folclóricas, o artesanato – tudo ali é movido por voluntários que doam seu tempo e talento para fazer a diferença. É aquele caso em que diversão e generosidade andam de mãos dadas.
Agora, devemos nos perguntar: o que podemos fazer para que essa festa seja ainda mais impactante? A resposta é simples: participar. E não só indo lá para comer, embora isso já seja ótimo, mas também por divulgar a festa convidando amigos, compartilhando nas redes sociais, levando quem ainda não conhece. Quanto mais gente, maior a ajuda! Também por nos voluntariarmos, afinal, muitas entidades precisam de ajuda para organizar os pavilhões, servir comida, vender ingressos. Que tal doarmos algumas horas do nosso tempo? Não temos tempo? Pois ainda é possível contribuir com doações diretas às entidades envolvidas. E, é claro valorizando a festa e o trabalho envolvido. Às vezes, a gente reclama que “tá tudo caro”, mas lembre-se: não é só um pastel ou um churrasquinho – é um gesto de amor.
Então, meus caros piracicabanos (ou visitantes de coração piracicabano), a Festa das Nações não é só mais um evento na agenda da cidade. É uma celebração da nossa diversidade e da nossa capacidade de fazer o bem. É a prova de que, quando a comunidade se une, o resultado é sempre mais saboroso – em todos os sentidos.
Este ano, quando você for ao Engenho Central, olhe ao redor: veja as crianças brincando, os casais dançando, os amigos reunidos em volta de uma mesa cheia de comidas típicas. E lembre-se: toda essa alegria está alimentando algo ainda mais bonito – a esperança de quem precisa.
Vamos juntos? A festa é sua também.
Esta publicação também está disponível no jornal A Tribuna, na edição do dia 30/04/2025, na página A5. Você pode acessar a versão em PDF pelo link: A Tribuna – Edição 13631.